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Psicoterapia Integrativa

Alguns terapeutas com formação de base cognitivo-comportamental, evoluem para uma formação mais eclética e flexível: a psicoterapia integrativa.


Psicoterapia integrativa é uma abordagem terapêutica que combina modelos e métodos específicos, coerentes, de diferentes orientações teóricas. Face à singularidade do ser humano, considera insuficiente que uma abordagem única tenha resposta para a resolução dos problemas trazidos ao terapeuta. A investigação baseada na evidência, demonstra que fazer terapia adaptada às necessidades e circunstâncias do paciente, ao invés do paciente se adaptar à terapia, aumenta a eficácia dos resultados da intervenção psicológica.


Partindo da construção da relação terapêutica baseada na segurança, coresponsabilidade, confiança e autenticidade, realiza-se uma intervenção baseada na integração de várias abordagens:

 

  • emocional-experiencial, visando a exploração detalhada da experiência emocional e da origem e dinâmica das emoções. Além da comunicação entre paciente e terapeuta, o trabalho experiencial concretiza-se, por exemplo, em dramatizações e focagem. Estas técnicas permitem entrar em contato com as necessidades psicológicas não supridas e em facilitar acesso a um significado mais coerente e saudável da experiência emocional;

 

  • intervenção cognitiva, com objetivo de identificar, desafiar e reformular esquemas/padrões de pensamentos não adaptativos e protetores, no passado, mas sem função útil no presente. Estes esquemas “de software pessoal” refletem com bastante precisão experiências do passado do paciente, ativando no presente padrões relacionais e comportamentais frequentemente anacrónicos, desatualizados e indutores de sofrimento mental. A nossa parte infantil toma conta, automaticamente, do nosso funcionamento adulto, com disfunção psicológica. Identificam-se também comportamentos “desatualizados” e desafia-se à mudança de comportamentos para romper padrões históricos de funcionamento psicológico e interpessoal;

 

  • intervenção relacional, visa conhecer as experiências de conexão “com os outros” dos pacientes. A relação terapêutica, no consultório, proporciona a identificação do padrão de funcionamento interpessoal e é o contexto ideal “de treino”, securizante e experimentador, para ensaiar relacionamentos mais adaptativos, facilitando a “reprogramação de software pessoal”, consciente e pelo próprio.

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