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Tratamento do Distúrbio de Pânico

Tratamento do Distúrbio de Pânico


O Dr. Nuno Goulão desde o início da sua formação interessou-se pelo tratamento de um dos distúrbios de Ansiedade mais frequente: a perturbação de pânico com ou sem agorafobia. Durante a seu treino como especialista, durante 4 anos, foi responsável pela Consulta Especializada de Pânico do Hospital de São Francisco Xavier. Desde então, assegura a sua atualização nesta área.


No Distúrbio de Pânico, o paciente tem crises de ansiedade agudas, inesperadas e intensas, acompanhadas por uma vivência terrível de morte eminente ou de perda de controle. Estas crises desencadeiam sinais físicos reais, com expressão no corpo em um ou mais sistemas orgânicos (cardiovascular, respiratório, neurológico e/ou gastrenterológico, entre outros), que simulam patologias físicas de apresentação clínica semelhantes e que levam paciente e médicos de várias especialidades a fazerem investigação com realização de vários exames complementares de diagnóstico, que apesar de não identificarem causa orgânica dos sintomas, não resolvem o mau estar físico e psicológico que entretanto agrava.


O paciente frequentemente desenvolve leituras de si próprio, do mundo e do futuro, de catastrofismo, hipervigilância e de vulnerabilidade. Estas vivências levam-no muitas vezes a situações de hipocondria (medo excessivo de ter doença física não diagnosticada), de ansiedade antecipatória (medo de ter medo) ,de  agorafobia (ansiedade e evitamento a locais ou situações em que sentiram uma crise de pânico e/ou em que a sua fuga seja difícil, como locais públicos com muitas pessoas, espaços abertos sem pessoas disponíveis para eventual auxílio, viagens distantes de casa ou de hospitais, condução, trajetos sem Wcs disponíveis) ou de depressão clínica. Em algumas situações o paciente pode recorrer, pela ausência de ajuda médica especializada, a abuso de psicofármacos, de álcool ou de drogas ilícitas, numa tentativa de redução de ansiedade intolerável.


Na Consulta de Pânico, depois de excluir-se medicamente possíveis doenças orgânicas que têm uma apresentação clínica igual ao distúrbio de pânico, propõe-se um tratamento psicoterapêutico estruturado de terapia cognitivo-comportamental (validado como eficaz em diversos estudos científicos ) associado ou não à prescrição de psicofármacos seguros, em tempo limitado e sem efeitos adversos expectáveis.

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